terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pra Fechar Este Ano... Seleção ANDF 1

Desta vez, não se trata de uma coletânea lançada por alguma gravadora. Não, mesmo!
Este é um apanhado de músicas achadas por este simples comentarista blogueiro.
A ideia de montar e expor uma lista de músicas aqui, "martelava" minha mente há meses.
E veio com tudo após, um dia antes da véspera deste último Natal, quando fui, escutando meu iPod (MP4), ao bairro comercial Centro (Porto Alegre-RS) pra comprar uma camiseta, aturando aquele "formigueiro humano" e conversar com (o colunista colaborador deste blog) JSouza. Além de (também) vender fanzines e trocar presentes com o mesmo.
Isto pode até originar uma nova coluna. E vou começar com uma ficha e uma seleção do...
Duran Duran

Banda inglesa surgida em Birminghan (1978), sendo uma das mais marcantes e influentes no movimento new wave/new  romantic dos anos 1980. Seu nome foi inspirado no vilão e cientista louco Dr. Durand Durand (Milo O'Shea), do filme (baseado em quadrinhos) Barbarella (1968... aquele com a Jane Fonda).
Eram (e ainda são) ousados em alguns de seus videoclipes pela presença de modelos (mulheres, tá?!). Seu mais recente álbum (All You Need is Now), saiu em 2010.

Integrantes: Simon Le Bon (vocal), Nick Rhodes (teclados), John Taylor (baixo e guitarra) e Roger Taylor (bateria)

Ex-integrantes: Andy Taylor (guitarra), Stephen Duffy (vocal), Sterling Campbell (bateria) e Warren Cuccurullo (baixo)

Nomes das músicas em ordem alfabética e de onde são: A Matter of Feeling (Notorious, 1986)/ A View to We Kill (single e música-tema do filme 007- Na Mira dos Assassinos, de 1985) / Come Undone (Duran Duran ou The Wedding Album, 1993)/ Electric Barbarella (Medazzaland, 1997)/ Falling Down (Red Carpet Massacre, 2007)/ Girls on Film (Duran Duran, 1981)/ Hungry Like a Wolf (Rio, 1982)/ Is There Something I Should Know (single de 1983)/ Lay Lady Lay (cover de Bob Dylan), de Thank You (1995)/ My Own Way (Rio, 1982)/ New Moon on Monday (Seven and the Ragged Tiger, 1983)/ Notorious (Notorious, 1986)/ Ordinary World (Duran Duran ou The Wedding Album, 1993)/ Perfect Day (cover de Lou Reed), de Thank You (1995)/ Planet Earth (Single Version, de Duran Duran, 1981)/ Rio (Rio, 1982)/ Save a Prayer (Single Version) e Save a Prayer (Rio, 1982) / The Chauffeur (Rio, 1982)/ The Reflex (Seven and the Ragged Tiger, 1983)/ The Wild Boys (único single de estúdio lançado no disco ao vivo Arena, de 1984) / Too Late Marlene (Big Thing, 1988)/ Union of The Snake (Seven and the Ragged Tiger, 1983)/ Violence of Summer (Love's Taking over), de Liberty (1990)/ What Happens Tomorrow (Astronaut, 2004) 

Quero dedicar este clipe ao meu colaborador JSouza:

E este, ao meu pai:

FELIZ ANO NOVO!!!



Fontes: Wikipédia (Brasil e EUA), Youtube

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

1989: O Ano Mais Hardcore!, por JSouza

Vou resumir alguns fatos que aconteceram depois da minha "expulsão" do apartamento. Bom, fui morar numa pensão no bairro Cambuci (SP), que era frequentada por latinos e moradores do interior. Minha saúde começou a se deteriorar e, para melhorar, eu tomava um conhaque todas as manhãs.
Fui contratado como editor de arte da CEA Editora, mas nunca me pagaram. Não comia comida, minhas refeições eram sempre xis-burguer. Continuei andando de skate, sempre descendo a Lins de Vasconcelos.
Meus "amigos" não me comprimentavam mais, nem no ônibus. A vida estava uma merda até que encontrei um zine jogado na rua.
         Alguns dias depois, eu estava batendo na porta de um escritório de advocacia com profissionais negros. O local ficava em frente ao DEIC, o que era uma piada. Lá funcionava a COB/AIT, ou melhor, o Núcleo pró-COB, já que esse sindicato ainda não se formara. Dentro da COB havia a Juventude Libertária, que era o meu interesse. Os militantes estavam reunidos e me olharam com desconfiança. Perguntaram o que eu queria. Cícero Barbosa Junior respondeu: "Não estão vendo que ele é um Punk?"
No dia seguinte, eu já estava no Parque da Luz, para assistir o meu primeiro show de HC verdadeiro. Até então, eu só conhecia coisas como Replicantes ou Billy Idol.
De repente, eu ouvia bandas desconhecidas como Restos de Nada e que cantavam exatamente aquilo que eu pensava. Logo, eu estava completamente envolvido com o Movimento, tanto em termos visuais como ideológicos.
Minha primeira "banca" foi o Clubinho do Limão, frequentado pelos Punks da Cidade (a gangue mais perigosa da época). Ao mesmo tempo, fui convidado para morar na Casa da COB, na Vila Pompéia. Houve uma reunião de punks da Cidade e do Subúrbio, mas que não passou de uma armadilha dos Punks da Cidade. Eles foram humilhados e até eu me dei mal. Fui jurado pela Cidade e me uni ao Subúrbio, que eram anti-drogas.
Em casa, festa todo o dia e muitas mulheres. Passei minha "banca" para Diadema e geralmente, dormia no chão de uma biblioteca. Lá, nós fomos atacados pelos Carecas e eu me vi como líder dos Punks. Em Santo Amaro, fui convidado para ser vocalista da TNV(Tesão, Neurose e Violência) e aceitei. Mas, minhas bebedeiras, assédio a namorada dos outros e brigas com amigos me condenaram. Fui deixado na Praça da República e espancado pelos Carecas. A coisa ia piorando até eu conhecer Helaine Kim.
Era uma festa hippie e eu queria transar com uma americana, mas não consegui e os meus camaradas estavam trovando uma das hippies. Não falei nada, bebi mais vinho e cheguei beijando. Seu nome era Kim e transamos debaixo da cama, enquanto a galera via clips do RxDxPx. Mudei bastante: menos bebida, mais treinos de Hapkido, andando sempre armado, peitando a carecada nos ônibus.

Ainda era um cretino: durante a semana traía a pobre Kim e recebia cheques frios. Me tornei bastante radical, principalmente em relação aos "traidores" como Redson e João Gordo(que correu de mim na República).
Meu auge foi ir para a frente de uma delegacia e não ser preso. Também tínhamos um pacto: bateu num dos nossos, apanha de todos. Ironicamente, ouvíamos coisas que não tinham nada de punk. Ouvia muito funk antigo, rap (Thaide e DJ Hum)...

...e Biquini Cavadão ("abaixo").
Mas, minha malandragem não durou muito.
Um dia, Kim não veio e nem veio no outro... e Tony Fernandes ("aquele? O atual blogueiro e colunista?") me mandou embora ao mesmo tempo que os amigos eram demitidos. Collor roubava a poupança dos velhinhos e eu perdia o amor da minha vida. Alguns de nós beberam, alguns se picaram, outros comeram a mulher dos amigos. Enfim, era o fim da ilusão anarquista e o começo de uma certeza: o Niilismo libertava.
Despejados da casa, partimos rumo a Juréia, decididos a criar galinhas e porcos. Houve um vendaval, um amigo a menos e apenas um saco de arroz. Roubamos para sobreviver, fomos caçados por paramilitares e nos isolamos. Isaac ("quem?") voltou e nos levou para Iguape, onde liguei para o velho, desesperado. A grana entrou na conta, fomos para o melhor restaurante e pedimos o melhor prato. Passamos mal e voltamos para Sampa.
Cada um foi para sua baia e eu, constrangido, voltei para a Pompéia. Fui morar com a minha" amante" de uma noite só.
Era um freelancer da Editora Ondas, mas não conseguia trampar. A vegetariana me infernizava dia e noite. Tinha duas opções: ou matava ela ou ligava pro velho novamente. Deixei minhas coisas na casa de Clemente, para nunca mais buscar. O sonho tinha acabado.

Esta foi mais uma história instigante, espantosa e barra-pesada do "guerrilheiro desarmado não-desalmado" Jerônimo de Souza.

Com relação a isso tudo... o que tenho a dizer? PUTA MERDA!

Edição, fotos, vídeo, adições e indagações entre aspas dentro de parênteses e este posfácio "cagalhão": ANDF

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os Barbudões Texanos e Roqueiros

Desde criança, eu já reconhecia sua sonoridade de algum lugar. Isso em se tratando da música Gimme All your Loving. Me refiro a esta banda americana que surgida em Houston (Texas), no ano de 1969 (outra que é mais velha do que eu pensava!!). E seguem até hoje, com todos os integrantes originais!!
Com um som bem alto, sem "dinamitar" os ouvidos, além de um ar debochado e excêntrico, o ZZ Top também se destaca pelo visual "pseudo-motoqueiro de óculos escuros" e por dois deles serem hiper barbudos. Já foram até satirizados num álbum do Roko-Loko, do cartunista paulista Marcio Baraldi.
Hehehe!!!

Este "disco" saiu bem antes de Um Drink no Inferno, que tem 2 músicas da banda.

Integrantes: Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (baixo, teclados, vocal) e Frank Beard (bateria)

Faixas desta coletânea: 1.Gimme All your Loving/ 2.Sharp Dressed Man/ 3.Rough Boy/ 4.Tush (Six Pack Remixed Version) / 5.My Head's in Mississippi/ 6.Pearl Necklace/ 7.I'm Bad, I'm Nationwide/ 8.Viva Las Vegas/ 9.Doublepack/ 10.Gun Love/ 11. Got Me Under Pressure/ 12.Give It Up/ 13.Cheap Sunglasses/ 14.Sleeping Bag/ 15.Planet of Women/ 16.La Grange/ 17. Tube Snake Boogie/ 18.Legs (Remix Version)

Sobre as músicas: Faixas 1, 2, 11 e 18 são de Eliminator (1983). Faixas 3, 14 e 15 são de Afterburner (1985). As faixas 4 e 16 vieram de The ZZ Top Six Pack (1987). Faixas 5, 9 e 12 são de Recycler (1990). Faixas 6 e 17 são de El Loco (1981). Faixas 7 e 13 são de Degüello (1979). As faixas 8 (que é uma regravação) e 10 são exclusivas desta compilação (1992).

Gravadora(s): Warner Bros. (1992)

Fonte(s) de consulta: Wikipédia (Brasil e EUA), Amazon.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

1988: A Chegada na Metrópole, por JSouza

Após me formar em Publicidade, decidi ir para Sampa.
Por volta de agosto, rumei para um apartamento no bairro Aclimação. Lá moravam alguns amigos do velho. Havia três garotos: Alexandre, Flávio e Vini. Era um edifício chique (hoje está um bagaço) com piscina e salão de festas.
Havia também uma quadra de futebol, onde eu sempre estava. Rolavam muitas reuniões dançantes e o bocó se apaixonou de novo.
O que tocava nessa época? Todas as músicas do Cabeça Dinossauro e só. Foi assim até o dia em que um casal descolado nos convidou para ver VHS no apê deles. O sujeito, uma espécie de mentor nosso, nos apresentou para os LPs do The Communards ("foto, abaixo") e Jimmy Sommerville. De quebra, ganhamos alguns refrescos.

Chegou o dia em que fui convidado para o matinê na Rua Augusta (hoje um local de putas) numa baita danceteria. Tio Sidney viria nos buscar. Para meu espanto, estava rolando The Clash e muito pogo ("pagode? Hehehe!"). Ainda assim era um programa de índio.
Resolvemos ir a Santo André, num show com várias bandas, inclusive o Marcelo Nova (Camisa de Vênus). De repente, surge Raul Seixas ("abaixo") no palco. Aquele seria seu último show.

Comecei a andar de skate e ouvir Ratos de Porão. Conheci um sujeito chamado Gualberto Costa que me convidou para o lançamento da Monga.
Na porta do ("Madame") Satã, encontrei Edgard Scandurra ("vocalista e guitarrista do IRA!"), que estava sendo barrado. Eu, o zé mané, tinha um convite. Gual me chamou e me apresentou para um cara chamado João Gordo ("vocalista do Ratos de Porão, ex- vj da MTV e atual apresentador da Record").
Desci no porão para o show do Odore di Figa (que fim levou?). Bom, depois daquela noite decidi que não ia mais ficar socado naquele apartamento.
Comecei a freqüentar o Dama Xóc e o Rose Bombom, sempre em busca de um bom Punk Rock. Nessa época ainda bebia muito pouco.
Essa mistura de LPs do RxDxP com saídas no sábado acabou causando minha expulsão do apartamento. Estava em São Paulo e sem ter onde morar.
Havia me tornado um anarquista.

Que fim levou, mais tarde, o baladeiro e desbravador Jerônimo? Só o mesmo dirá!

Fotos, edição, algumas frases e informações entre parênteses com aspas, vídeo e mini-posfácio de (claro!): ANDF

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não Parem as 7 Maravilhas Que Chegaram a Pedir um Abraço

Certo... Esta foi minha outra tentativa (babaca!) de se criar um título absurdo, usando justamente títulos de músicas como numa postagem de outro blog, sobre The Smiths.
Neste caso, com músicas (conseguem adivinhar quais?) de uma banda britânica surgida em Londres (em 1967), graças a dois ex-integrantes (Peter Green e John McVie) do grupo John Mayall's Bluesbreaker e que segue sua carreira até hoje.

Integrantes:  Steve Nicks (vocal), Lindsey Buckingham (guitarra, vocal), John McVie (baixo) e Mick Fleetwood (bateria, percussão)

Ex-integrantes: Peter Green (vocal, guitarra), Bob Brunning (baixo), Jeremy Spencer (vocal, guitarra), Danny Kirwan (vocal, guitarra), Christie McVie (teclado e vocal, irmã de John McVie), Bob Welch (vocal, guitarra), Dave Walker (vocal), Bob Weston (guitarra), Rick Vitto (vocal, guitarra), Billy Brunette (vocal, guitarra), Bekka Bramlett (vocais) e Dave Mason (vocal, guitarra)

Esta interessante coletãnea é a versão européia e australiana, com ordem diferente da que foi lançada no Estados Unidos. E também destaca a fase setentista/oitentista da banda.
Faixas: 1-Rhiannon/ 2-Go Your Own Way/ 3-Don't Stop/ 4-Gypsy/ 5-Everywhere/ 6-You Make Loving Fun/ 7-Big Love/ 8-As Long as You Follow/ 9-Say You Love Me/ 10-Dreams/ 11-Little Lies/ 12-Oh Diane/ 13-Sara/ 14-Tusk/ 15-Seven Wonders/ 16-Hold Me/ 17-No Questions Asked
Algumas destas músicas também costamavam ser tocadas na Antena 1 e eu não sabia que eram da banda.

Sobre estas canções: Faixas 1 e 9 saíram do disco que leva o nome do grupo (1975). Faixas 2, 3, 6 e 10 vieram de Rumors (1977). Faixas 4, 12 e 16 são de Mirage (1982). Faixas 5, 7, 11 e 15 vieram de Tango in The Night (1987). Faixas 13 e 14 são de Tusk (1979). As faixas 8 e 17 são singles exclusivos deste álbum (1988).

Gravadora(s): Warner Bros. (1988)

Fontes de consulta: Wikipédia (Brasil e EUA)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

1987: Oh, L´Amour!, por JSouza

Mais alguns litros de nostalgia para vocês: lá estava eu, terminando a faculdade e trabalhando na Z Produtora (Verdes Anos). Tinha uma bela secretária gótica que eu amava, mas que amava... Os Cascavelletes (foto, abaixo).
De raiva, fui ao bar Ocidente (Porto Alegre) e joguei um copo de cerveja na cara do vocalista (Flávio Basso). A figura começou a gritar: "Filhadaputa! Filhadaputa!" e todos acharam que era letra de música.

Nesse mesmo ano, surgia o Quadrante Sul com o que sobrou da AQG (mencionada, aqui): eu, o Denilson Reis, Paulo Sonneman, Gervásio Santana, Paulo Abade (Montenegro), Alex Doeppre e um tipo novato. Uma figura antissocial chamada Marcelo Tomazi. Denilson estava numa fase psicodélica e eu, fiel ao Punk Rock. Logo surgiria Daniel Horn da Rosa, que eu batizei de HDR. Daniel me apresentou ao Depeche (Mode) e eu lhe apresentei The Clash (abaixo).


Chegava o meu último verão no RS e rumei para (a praia de) Xangri-lá, ao lado de Toni Antonello e seus dois primos (um deles já falecido). Devo dizer que Xangri-lá era o cu do mundo dominado pela família Bassani. Conosco também estavam duas beldades, a mulher do Toni e a mulher do primo. Tudo corria bem até eu ver a tia de Toni tomando banho de sol na frente da casa. Apaixonado, fui ouvir um LP do Erasure. Estava feita a trilha sonora daquele verão inesquecível...
Todas as canções eram ótimas, mas a que mais marcou foi Blue Savanah (no vídeo abaixo! O 1° deste blog!! ÊÊÊÊÊ!!!), que eu quadrinizei nos anos 90 usando Madonna e Freddie Mercury como "atores" principais.

Uma curiosidade: nessa época alguns amigos meus foram para Portugal tocar samba e me convidaram para ir junto. Eu, burro, me neguei porque queria acabar a faculdade.
No Carnaval, rumei para Livramento com a família Antonello. Fomos fazer parte da Corte do Carnaval. Meu par era uma linda morena por quem, obviamente, me apaixonei. Íamos em todos os bailes juntos mas eu não conseguia beijá-la. Resultado: um da minha gangue beijou (eu fazia parte da Turma da Getúlio, um bando de vândalos do Menino Deus). Perdi a mina e perdi o amigo.
Na faculdade, meu professor era (o hoje cineasta) Carlos Gerbase (Replicantes), que não me ajudou em nada, mesmo sendo punk. Quando (o vocalista original) Wander Wildner (o sorridente de camisa azulada quadriculada, abaixo) saiu, eu larguei de mão os Repli.


Vamos esclarecer que a maioria das informações que eu recebia (fanzines, livros, compactos) vinha do senhor Alexandre Doeppre, que estava bem conectado ao hardcore.

P.S.: Me esqueci de mencionar que 1987 foi o ano de lançamento do melhor drama musical de todos os tempos: Dirty Dancing (volta e meia reprisado a tarde), com (o finado) Patrick Swayze (Crepúsculo de Aço, Ghost, Caçadores de Emoção, Donnie Darko, Matador de Aluguel...).

Texto de autoria do "ousado, fanfarrão e destemido" Jerônimo, menos nas partes informativas entre parênteses (lógico!). Os links, a edição, as fotos e o vídeo também foram culpa deste blogueiro (ANDF).
BWAA...HA-HA-HAAA!!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

1986: A Geração New Wave, por JSouza

Realmente, muitas das bandas cultuadas hoje em dia eram desprezadas nos anos 80
Eu, apesar de ter curtido muito a New Wave, detestava grupos como Tears for Fears ou Talking Heads. Na verdade, eu e meu irmão tínhamos um pacto: quem gostasse de uma banda, o outro iria odiar.

Minha praia era o B-52’s, Prince, Duran Duran (na foto do alto) e Billy Idol. Aliás, Billy Idol foi meu passaporte para o Punk Rock. Mas os "Duranies" eram o meu xodó. Comecei a vender a discografia do Queen e comprar LPs do DD.

Nessa mesma época, estava rolando um lance importante: a fundação da Associação dos Quadrinhistas Gaúchos. Era um grupo bem heterogêneo: Lucas Andrade, eu, Ernani, Rodrigo Rosa, Oscar Kern (finado criador do fanzine Historieta), Paulo Carvalho, Léo Machado, Marcos Pinto (hoje, professor de desenho infantil) e outros que vieram depois.

Quando saímos do Rosário (em Porto Alegre, né não?) e fomos nos reunir na minha casa, Ernani começou a levar fitas K-7 do Manowar. Todos nós ficamos apavorados, mas acabamos gostando, pois era o som do Conan.

Sobre a New Wave: na Inglaterra ela foi uma resposta ao Punk, mas aqui não havia o Punk ainda. Acho que foi nesse mesmo ano que nós viajamos, de carro, para Sampa. No rádio, tocou uma música de uma banda nova: The Cure (abaixo).
Voltamos ao RS e vi um documentário sobre um bando de doidos jogando bola de sobretudo: The Cure.
Fui para a (Avenida) Osvaldo Aranha, apenas observar: vi os "darks" se beijando, cheirando pó. Vi amigos meus usando batom.

Voltei para casa e peguei meu LP "Why Work for Death?". Esse era o meu caminho: era o Hard-core.
Comecei a usar roupas pretas, cabelos em desalinho e um par de coturnos. Não tinha grana para comprar um jaco. Voltei ao (bairro porto alegrense) Bonfim e fiquei observando os punks, indo aos shows do Pupilas (Dilatadas).
Ainda não era meu tempo de entrar para a gangue. Precisava acabar a porra da faculdade...

Os detalhes entre parênteses, fotos e a edição do nostálgico artigo do Jerônimo, foram obra minha (ANDF). Hehehe!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entrando de Cara nos Anos 80, por JSouza

O professor Denilson Reis comentou sobre o meu último post, que eu havia esquecido as bandas de heavy metal. Na verdade, foi o Brasil que esqueceu (ou nunca ouviu falar).
As primeiras bandas de rock pesado começaram a chegar ao Brasil aí por 1982.
Chegar significa ser comentada em revistas e raros programas de rádio e TV.

Eu estava entrando no segundo grau e era uma mistura de nerd com marginal.
Na verdade, eu já era punk, mas nem sabia. Acho que minhas primeiras informações chegaram nas revistas de cifras, falando sobre o rock terror: Uriah Heep, Black Sabbath e congêneres. Fiquei encantado com a figura de Ozzy Osbourne, o comedor de morcegos.
Depois, meu colega Ênio Rock'n Roll apresentou- me para a banda AC/DC. Também adorei aquela figura de calças curtas chamado Angus Young. E eis que um outro colega, vindo da Inglaterra, apresentou- me a banda definitiva: Queen! Em pouco tempo eu já tinha toda a coleção de LPs e sabia todas as letras.
Mas, como um bom mosqueteiro, me juntei a mais dois: Fernando Ferrarese e Renato Martins. Sim, o Renato Martins (apresentador do programa Cena de Cinema, da Ipanema FM) da (rede de TV e emissoras de rádio) Band. Então, pegamos um baixo de três cordas, um violão, uma batera e formamos o Beatles Cover!
Tudo estava bem, até meu primo me mostrar dois discos fundamentais: Radio-Activity (Kraftwerk) e Mad Max III Soundtrack. Aí, eu pirei de vez.

Então encontrei outra figura: suíças raspadas no estilo Arnaldo Antunes, bermudão, camisetas verde limão ou amarelo cheguei. Nas mãos, uma obra de arte: o LP New Wave Mamão com Açúcar. Era 1986: hora de chutar o pau da barraca!

Mais uma colaboração de Jerônimo de Souza (Valeu!)

Edição, informações adicionais entre parênteses e foto: ANDF

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Super... O Quê?!

Banda de Oxford (Inglaterra), criada em 1993. Teve origem na banda The Jennifers, da qual dois de seus intregrantes participaram e fez parte do cenário indie inglês. Algumas de suas influências foram Buzzcocks, The Who, The Jam e The Kinks.
Encerrou suas atividades em 2010.

Integrantes: Gaz Coombes (vocal, guitarra), Mick Quinn (vocal, baixo), Danny Goffey (vocal, bateria) e Rob Coombes (teclados)

Nos Estados Unidos, a versão CD desta coletânea saiu com um disco extra de versões acústicas e ao vivo.
Faixas: 1.Caught By the Fuzz/ 2.Pumping on Your Stereo/ 3.Alright/ 4.Moving/ 5.Richard III/ 6.Grace/ 7.Late in The Day/ 8.Seen The Light/ 9.Mansize Rooster/ 10.Sun Hits the Sky/ 11.Kiss of Life/ 12.Mary/ 13.Going Out/ 14.Lenny/ 15.Bullet/ 16. It's Not Me/ 17.Rush Hour Soul/ 19.Strange Ones/ 20.Lose It/ 21.Wait for The Sun

De onde saíram: Faixas 1, 3, 9, 14, 19 e 20 vieram de I Should Coco (1995). Faixas 2, 4 e 12 são de Supergrass (1999). Faixas 5, 7, 10 e 16 são de In It for Money (1997). Faixas 6, 8 e 17 saíram de Life on Other Planets (2002). Faixas 11, 13, 15 e 21 são exclusivas deste álbum.

Gravadora(s): Parlophone (2004)

Fonte(s) de consulta: Wikipédia (Brasil e EUA), http://www.indienroll.com/, theoldyellowbricks.blogspot.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Oitentista" e Motorizado

Surgida em Boston (Massachusetts-EUA), no ano de 1976, esta banda fez parte do movimento New Wave e foi desfeita em 1988.
Quem assistiu ao filme Transformers, ouviu um trecho da música Drive, que ao menos era muito tocada bastante na (rádio velhote) Antena 1. Outra marcante (no meu caso), que eu descobri aos oito anos no disco Hit Parade '87 e não sabia (ou nem lembrava) ser do grupo é Tonight She Comes.
Rolou um boato no ano passado (concretizado) sobre a volta do The Cars, exceto pela ausência de um integrante (ver abaixo) que faleceu vítima de câncer pancreático, em 2000.

Integrantes: Ric Ocasek (vocal, guitarra rítmica, backing vocals e sintetizador), Elliot Easton (guitarra e baking vocals), Greg Hawkes (teclados, sintetizador, saxofone, baixo, percussão e backing vocals) e David Robinson (bateria, percussão e backing vocals)

Ex-integrante(s): Benjamin Orr (baixo guitarra, vocal e backing vocals, falecido)

Esta compilação contém seus principais sucessos.
Faixas: 1.Just What I Needed/ 2.Since You're Gone/ 3.You Might Think/ 4.Good Times Roll/ 5.Touch and Go/ 6.Drive/ 7.Tonight She Comes/ 8.My Best Friend's Girl/ 9.Heartbeat City/ 10.Let's Go/ 11.I'm Not The One/ 12.Magic/ 13.Shake It Up

Sobre as músicas: Faixas 1, 4 e 8 são de The Cars (1978), Faixas 2, 11 e 13 são de Shake It Up (1981). Faixas 3, 6, 9 e 12 são de Heartbeat City (1984). A faixa 5 veio de Panorama (1980). A 7° música é um single de 1985, exclusivo desta coletânea e a faixa 10 tinha saído no álbum Candy-O (1979).

Gravadora(s): Elektra Records (1985)

Fontes de pesquisa: Wikipédia (Brasil e EUA)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Trilha Sonora de Um Filme- 6

As músicas desta sequência seguem o padrão do 1° filme, mesclando pop rock atual (alguns feitos pra sua trilha, mesmo) com antigas canções. Válido pro andamento de mais esta comédia de animação, o que causaria estranheza e desaprovação em filmes de época ou com temática medieval (alguém aí, além de mim, lembrou-se de Coração de Cavaleiro ou Maria Antonieta?).
E de novo, certas faixas ficaram de fora do álbum, como aquelas (regravações) que satirizam Hawaii 5-0 e Missão Impossível.

Faixas:
1.Accidentaly in Love- Counting Crows
2.Holding Out For a Hero- Frou Frou
3.Changes- Butterfly Boucher feat. David Bowie
4.As Lovers Go- Dashboard Confessional
5.Funkytown- Lipps Inc.
6.I'm on My Way- Richard Price
7.I Need Some Sleep- Eels
8.Ever Fallen in Love- Pete Yorn
9.Little Drop of Poison- Tom Waits
10.You're So True- Joseph Arthur
11.People Ain't No Good- Nick Cave and The Bad Seeds
12.Fairy Godmother Song- Jennifer Saunders
13.Living La Vida Loca (cover de Ricky Martin)- Eddie Murphy and Antonio Banderas
14.Holding Out For a Hero- Jennifer Saunders

Gravadora(s): Dreamworks (2004)

Fontes: www.amazon.com

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma Viagem Pelos Anos 70, por JSouza

Não se preocupem, não usaremos chá de cartucho nesse artigo. Bom, obviamente, antes dos anos 80 houveram os anos 70. Não foram tão bons, mas nós curtimos um pouco.
Em termos musicais, três grupos dominaram essa década: Abba (na foto, acima), Boney M e Bee Gees. Cada um deles tinha suas peculiaridades e seu público próprio. O Abba, um quarteto sueco, emplacava hit sobre hit com suas duas belas vocalistas: Agnetha e… Alguém se lembra do nome da outra?
O Boney M, uma banda funk da Alemanha, fazia muito mais sucesso entre os brancos do que entre os negros. Já o Bee Gees, um grupo meio australiano e meio Whales, tinha o carisma de uma banda familiar. E tinha a vantagem de ter o mano Andy Gibb dando uma palhinha nos shows.




Mas, vocês devem estar se perguntando o que eu estaria fazendo em 1970? Certamente, eu estaria (no alto dos meus quatro anos) junto com meu pai passeando pela Avenida São João. E meu irmão Gilberto deveria estar nascendo em alguma maternidade paulista. Hehehe… Tudo isso, é claro, ao som do rebelde Roberto Carlos e da trilha de Estúpido Cúpido.

Vamos pular três anos no tempo e estamos em 1973, na capital de Santa Catarina. Morando no morro, namorando a pequena Aninha e provavelmente ouvindo Jerry Adriani e Ronnie Von. Mas, o que eu mais me lembro são as canções do Bumba meu Boi. Folclore puro, sem patrocinadores.
No final dos anos 70, já estava com a minha gangue aterrorizando velhinhas com um saco de pão na cabeça. Nas horas vagas, dançando Saturday Night Fever em cima de uma mesa. Éramos a escória do bairro Menino Deus. Talvez até descobrir o som do Dire Straits e B. J. Thomas, uma bela transição para os anos 80. Era o tempo de dizer adeus ao primeiro grau e a todos os canalhas que me espancavam no colégio...

Texto e fotos fornecidos por Jerônimo de Souza (http://diggitistudio.blogspot.com/).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Trilha Sonora de Um Filme- 5

Pra deixar este penúltimo mês bem feliz, é hora de sugerir as músicas de um filme divertido (e um pouco escatológico, sem ser nojento).
É claro que falo do ogro debochado que faturou os cinemas (graças a Dreamworks), baseado (ou inspirado?) no livro de William Steig (se alguma editora brasileira já lançou? Não sei...), que avacalha com os contos de fadas e suas versões "leves".
Bom, só não vou comentar este filme e suas sequências, que muita gente já assistiu.

Faixas:
1.Stay Home- Self
2.I'm a Believer (cover do The Monkees)- Smash Mouth
3.Like Wow!- Leslie Carter
4.It Is You (I Have Loved)- Dana Glover
5.Best Years of Our Lives- Baha Men
6.Bad Reputation- Halfcocked (Joan Jett & The Blackhearts, no filme)
7.My Beloved Monster- Eels
8.You Belong to Me- Jason Wade
9.All Star- Smash Mouth
10.Hallelujah (cover de Leonard Cohen)- Rufus Wainwright (a versão que aparece no filme é de John Cale.)
11.I'm on My Way- The Proclaimers
12.I'm a Believer (Reprise)- Eddie Murphy
13.True Love's First Kiss- John Powell

Gravadora(s): Dreamworks (2001)

Fontes de pesquisa: Wikipédia (Brasil) e The Internet Movie Database (IMDB)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Outra que Veio Daqui, Faz Tempo

Banda surgida em Porto Alegre (RS), no ano de 1984. suas letras contém teor de ironia e crítica. Sofreu uma paralisação desde 2008. Humberto Gessinger (o vocalista) tem se dedicado ao grupo Pouca Vogal, com Duca Leindecker (vocalista da Cidadão Quem).
Só uma curiosidade: a Cidadão Quem já se apresentou em Alvorada (em 2005, eu acho). Chegou a tocar um cover do Green Day (She).

Integrantes: Humberto Gessinger (vocal, baixo, viola caipira, harmônica, dobro, bandolim e piano), Fernando Aranha (guitarra e violão), Galuco Ayala (vocais e bateria) e Pedro Augusto (teclados)

Ex-integrantes: Carlos Stein (guitarrista, que depois foi integrar o Nenhum de Nós), Marcelo Pitz (baixo), Augusto Licks (violão, guitarra, teclados e midi pedalboards), Carlos Maltz (bateria), Ricardo Horn (guitarra e violão), Paolo Casarim (teclados e acordeão), Fernando Deluqui (guitarra e violão), Luciano Granja (guitarra e violão), Adal Fonseca (bateria), Lúcio Dorfman (teclados), Paulinho Galvão (Guitarra e violão) e Bernardo Fonseca (baixo)

Agora, confiram algo de sua discografia, a começar pelo primeirão (o da capa, acima)...
Faixas: 1.Toda Forma de Poder/ 2.Segurança/ 3.Eu Ligo pra Você/ 4.Nossas Vidas/ 5.Fé Nenhuma/ 6.Beijos pra Torcida/ 7.Todo Mundo é Uma Ilha/ 8.Longe Demais das Capitais/ 9.Sweet Begônia/ 10.Nada a Ver/ 11.Crônica/ 12.Sopa de Letrinhas

Gravadora(s): BMG e RCA (1986)
Faixas: 1.Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém/ 2.Cidade em Chamas/ 3.Somos Quem Podemos Ser/ 4.Sob o Tapete/ 5.Desde Quando?/ 6.Nunca Se Sabe/ 7.A Verdade a Ver Navios/
8.Tribos e Tribunais/ 9.Pra Entender/ 10.Quem Diria?/ 11.Variações Sobre Um Mesmo Tema

Gravadora(s): BMG/Ariola (1988)


Faixas: 1.Toda Forma de Poder/ 2.Longe Demais das Capitais/ 3.Infinita Highway/ 4.Filmes de Guerra, Canções de Amor/5.Refrão de Bolero/ 6.Somos Quem Podemos Ser/ 7.Ouça o Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém/ 8.Tribos e Tribunais/ 9.Alívio Imediato/ 10.Terra de Gigantes/ 11.A Verdade a Ver Navios/ 12.O Papa é Pop/ 13.Várias Variáveis/ 14.Piano Bar/ 15.Parabólica/ 16.Ninguém= Ninguém/ 17.Realidade Virtual / 18.Pra Ser Sincero/ 19.Simples de Coração/ 20.A Montanha

Sobre as músicas: Faixas 1 e 2 vieram de Longe Demais das Capitais (1986). Faixas 3 a 5 e 10 são de A Revolta dos Dândis (1987). Faixas 6 a 8 e 11 são de Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém (1988). A faixa 9 é uma exclusiva de estúdio do álbum homônimo (1989). Faixas 12 e 18 são de O Papa é Pop (1990). Faixas 13 e 14 são de Várias Variáveis (1991). Faixas 15 e 16 são de Gessinger, Licks & Maltz (1992). A faixa 17 é uma das únicas gravadas em estúdio do álbum ao vivo Filmes de Guerra, Canções de Amor (1993). A faixa 19 é do álbum homônimo (1995). A 20° música saiu em Minuano (1997).

Gravadora(s): Sony Music (2005)

Fontes: Wikipédia (Brasil) e http://www.submarino.com.br/

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dicas de JSouza

Vou apresentar a 1° colaboração do blog...
Como diz o título, o comentarista em questão é Jerônimo Fagundes de Souza, que é analista judiciário do TRE, cartunista, editor, roteirista, artista plástico e integrante do grupo gaúcho e independente Quadrante Sul, do qual também faço parte.
Ele é um dos visitantes que acompanham, leem e opinam neste blog.
Fiquem agora com seu texto, que o ele me mandou por e-mail e o qual editei:

"Hoje em dia, o bom ouvinte de música tem muito mais opções do que tinha no passado.

Com o advento da internet, você não é obrigado a ficar ouvindo Luan Santana. Basta cavar um pouco e você encontrará o Azymuth, um grupo de bossa nova brasileira que faz um enorme sucesso no exterior, mas aqui é desconhecido. Sugiro que você ouça "Roda Pião" e me diga se gostou. Não é sua praia?

Bom, então sua praia deve ser Acapulco, se gosta de anos oitenta. Sugiro dar uma ouvida em Cosmix One. Mas lembre-se: a música dura mais de uma hora.

Muito longa? Outra dos anos 80 é The XX com seu Intro Remix. Curta e boa.

Procurando New Romantic? Esqueça um pouco o Duran Duran e ouça Visage, da banda homônima. Um clássico!

Quer algo mais Punk? Que tal Vibrators, com Automatic Lover? Essa mata a pau.

Lembra do RBD? Anahi está lançando músicas bem legais, como por exemplo, "Me Hipnotizas" . Essa é linda e canta bem.

Muito moderna? Ok, vamos voltar para 89 e curtir Monkey Church."

Visitem o seu blog: http://diggitistudio.blogspot.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mais Dois Álbuns de Uma Banda Daqui do Sul

Aqui estão os demais "discos" da banda Pata de Elefante, a qual já comentei, inclusive sobre seu álbum de estréia em: http://rotasonora-andf.blogspot.com/2011/02/patada-que-nao-agride.html


Faixas: 1.Carpeto Volatore/ 2.Solitário/ 3.Hey!/ 4.Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha/ 5.Pesadelo Hippie 3/ 6.Estranha/ 7.Marta/ 8.Presente para Mary O/ 9.Dorothy/ 10.Gigante/ 11.Pesadelo Hippie 4/ 12.Da Tua Irmã Eu Também Gosto/ 13.Bolero das Arábias/ 14.Breve Visita de Wilson a Nova Orleans/ 15.Bang Bang/ 16.Santuanograso/ 17.Don Genaro/ 18.Até Mais Ver!

Sobre certas músicas: A 3° faixa e a música Sooopraaa!!! (do 1° álbum) fizeram parte do curta-metragem Mesa de Bar (2008). Quem quiser assistir ao filme, acesse: http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=BqZYFVumJTM

Gravadora(s): Monstro Discos (2007)


Faixas: 1.Diga-me com Quem Andas e Te Direi se Vou Junto/ 2.Squirt Surf/ 3.Grandona/ 4. Um Pouco Antes de Dormir/ 5.Pesadelo no Bambus/ 6.Sai da Frente/ 7.De Volta pela Manhã/ 8.Psicopata/ 9.Vazio na Cerveja/ 10.Arthur/ 11.À Luz de Velas/ 12.Reforma no Banheiro/ 13.Grande Noite

Gravadora(s): Trama (2010)

Fonte: Wikipédia Brasil

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Recente Ilustração Musical



Desta vez, não vou "resenhar" um álbum ou livro. Denilson dos Reis (do Quadrante Sul)me pediu e mandou uma foto por e-mail, há uns 3 meses, pra desenhar o finado guitarrista de rock e blues elétrico Stevie Ray Vaughan. E lá vem história...

Imprimi uma cópia pra não depender só da tela do computador. Só que não ajudou muito, pra captar os detalhes no papel, como podem ver.


Mesmo com uma preguiça batendo, Denilson não me forneceu um prazo definido. A figura ficou só no lápis por semanas.





Já na semana passada, comecei a aplicar nanquim e definir os últimos (e estabacantes) detalhes (da camisa e guitarra, por exemplo).


Um dos vidros tava quase terminando e abri outro de reserva. Só não contava com um incidente...
Achando que era o vidro quase vazio, num momento de "bocabertice", virei e quase berrei, exclamando: "JESUS CRISTO! NÃO!"
E era no sábado à noite.

Lembrei que havia digitalizado a etapa parcialmente pintada, a imprimi e fiz retoques pra não ficar quadriculada.


E por fim, consegui terminar e enviar ao Denilson, que curtiu.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dica de um Livro- 4

Outro livro que me chamou atenção...
Decidi levar e conferir os fatos pesquisados pelo autor, contando, por exemplo...
A história do blueseiro Robert Johnson e o suposto pacto sinistro feito pelo mesmo, a morte de Kurt Cobain (do Nirvana), possíveis impostores de Elvis Presley (sepultado em seu lugar) e de Paul McCartney (que "teria" ocupado seu lugar nos Beatles), entre outros fatos.
O chato é o termo "conspirólogos", mencionado em certos capítulos, pra justificar as teorias... o que acaba ficando um bocado chato.
Mas, vale a conferida.

Autor: Sérgio Pereira Couto

Editora: Universo dos Livros (2008)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

OMD. Preciso Dizer o Que Mais?

Claro que é preciso! O grupo de Synthpop Orchestral Manoeuvres in The Dark surgiu em Wirral (Reino Unido), no ano de 1978. Retornou em 2006, após uma pausa de 10 anos. Lembro de já ter assistido a três de seus clipes no bloco A Música da Guaíba (extinta TV2 Guaíba e atual Record RS).

Este álbum é sua 1° coletânea.

Integrantes: Andy McCluskey (vocal, teclados e baixo), Paul Humpheys (vocal e teclados), Malcolm Holmes (bateria e percussão) e Martin Cooper (teclados e saxofone)

Ex-integrantes: Dave Hughes (teclados), Michael "Mike" Douglas (teclados), Graham Weir (guitarra, baixo e teclados), Neil Weir (contrabaixo, baixo e teclados), Stuart Kershaw (bateria e piano), Lloyd Massett (teclados), Abe Juckes (bateria), Nigel Ippinson (teclados), Matthew Vaughan (baixo, teclados, guitarra e piano), Phil Coxon (teclados) Jimmy Taylor (guitarra) e Chuck Sabo (bateria e percussão)

Faixas: 1- Electricity/ 2- Messages/ 3- Enola Gay/ 4- Souvenir/ 5- Joan of Arc/ 6- Maid of Orleans/ 7- Telegraph/ 8- Tesla Girls/ 9- Locomotion/ 10- Talking Loud and Clear/ 11- So in Love/ 12- Secret/ 13- If You Leave/ 14- (Forever) Live and Die/ 15- Dreaming/ 16 - Genetic Engeneering/ 17 - We Love You (12" Version)/ 18 - La Femme Accident (12" Version)

Sobre as músicas: Faixas 1 e 2 são de Orchestral Manoeuvres in The Dark (1980). A faixa 3 é de Organisation (1980). Faixas 4 a 6 são de Architecture & Morality (1981). Faixas 7 e 16 vieram de Dazzle Ships (1983). Faixas 8 a 10 são de Junk Culture (1984). Faixas 11, 12 e 18 são de Crush (1985). A faixa 13 foi composta para o filme A Garota de Rosa Shocking (1986). Faixas 14 e 17 são de The Pacific Age (1986).

Gravadora(s): Virgin (1988)

Fontes:
Wikipédia (Brasil e EUA)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Começa com "B"...de Britrock

Banda inglesa que surgiu em 1989 com o nome Seymour, esteve parada por alguns anos. Seu vocalista também é voz de outras bandas: Gorillaz (dublando o 2D) e The Good, The Bad & The Queen.

Integrantes: Damon Albarn (vocal, teclado, guitarra), Graham Coxon (guitarra, backing vocal), Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria)

Faixas: 1- Beetlebum/ 2- Song 2/ 3- There's No Other Way/ 4- The Universal/ 5- Coffee & TV (Edit)/ 6- Parklife/ 7- End of a Century/ 8- No Distance Left to Run/ 9- Tender/ 10- Girls & Boys (Edit)/ 11- Charmless Man/ 12- She's So High (Edit)/ 13- Country House/ 14- To the End (Edit)/ 15- On Your Own/ 16- This Is a Low/ 17- For Tomorrow/ 18- Music is My Radar

Há uma edição dupla desta compilação, com versões ao vivo no disco 2.

Sobre as músicas: Faixas 1, 2 e 15 vieram de Blur (1997). Faixas 3 e 12 são de Leisure (1991). Faixas 4, 11 e 13 são de The Great Escape (1995). Faixas 5, 8 e 9 são de 13 (1998). Faixas 6, 7, 10 14 e 16 são de Parklife (1994). Faixa 17 é de Modern Life is Rubbish (1993). A 18° e última é exclusiva deste álbum.

Gravadora(s): Food/Virgin/Parlophone (2000)

Fontes: Wikipédia (Brasil e EUA)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Covers com Instrumentos Infantis

Banda de Belo Horizonte (MG), ainda na função desde 1992, derivada dos grupos: Fernanda & 3 do Povo, Sustados por 1 Gesto e Sexo Explícito.
Seu nome foi inspirado numa tira do Garfield, onde ele lutava Gato Fu (paródia felina de Kung Fu).

O álbum em questão é seu nono a ser lançado e o 1° de covers, utilizando instrumentos de brinquedo e tendo a filha do casal de vocalistas, participando de algumas músicas.

Integrantes: Fernanda Takai (vocal, violão e guitarra rítmica), John Ulhoa (marido de Fernanda, vocal, violão, guitarra solo, cavaquinho, vocal de apoio e programação), Ricardo Coctus (contra-baixo, vocal de apoio e pandeiro), Xande Tamietti (bateria e percussão) e Lulu Camargo (teclado, piano e acordeão)

Ex-integrante: Duda Tsuda (teclado)

Faixas: 1- Primavera (Vai Chuva), de Tim Maia/ 2- Sonífera Ilha, dos Titãs/ 3- Rock 'n' Roll Lullaby, de B.J. Thomas/ 4- Frevo Mulher, de Zé Ramalho/ 5- Ovelha Negra, de Rita Lee/ 6- Todos Estão Surdos, de Roberto Carlos/ 7- Live and Let Die, de Paul McCartney/ 8- Twiggy, Twiggy, do Pizzicato Five/ 9- My Girl, do The Temptations/ 10- Ska, do Paralamas do Sucesso/ 11- Love Me Tender, de Elvis Presley

Gravadora(s): Rotomusic (2010)

Fonte: Wikipédia (Brasil)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um Velho Presente


No final de 2007, encontrei um DVD como meu próprio presente de Natal e que esqueci de comentar desde a criação deste blog... O Acústico MTV que a banda Ira! gravou bem antes da briga medonha que resultou na saída de seu vocalista, com convidados.

Formação da época: Nasi (vocal), Edgard Scandurra (guitarra, violão e vocal de apoio), Ricardo Gaspa (baixo) e André Jung (bateria e percussão)

Ex-integrantes: Charles Gavin (bateria), Fábio Scatone (bateria), Victor Leite (bateria, falecido), Adilson Fajardo (baixo, falecido) e Dino Nascimento (baixo)

Músicas: 1-Pra Ficar Comigo (Train in Vain), adaptação de uma música do The Clash./ 2- O Girassol/ 3-Flerte Fatal/ 4- Dias de Luta/ 5- Saída/ 6- 15 Anos/ 7- Rubro Zorro/ 8- Eu Quero Sempre Mais (participação de Pitty)/ 9- Poço de Sensibilidade/ 10- Por Amor/ 11- Tarde Vazia (participação de Samuel Rosa, do vocalista do Skank)/ 12- Vida Passageira/ 13- Flores em Você/ 14- Ciganos/ 15- Muito Além/ 16- Boneca de Cera/ 17- Tanto Quanto Eu/ 18- Envelheço na Cidade (participação de Herbert Viana, do Paralamas do Sucesso)/ 19- Núcleo Base

Extras: Making Of, entrevista exclusiva, vídeos de ensaios, créditos e galeria de fotos.

Distribuição: Sony/BMG Music Entertainment (2004)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Rock 'n' Roll & Pop

Hoje cedo, escutei no rádio, que é dia do falecimento do cantor, ator musical (canastra) e proclamado Rei do Rock, Elvis Aaron Presley. Foi em 1977 que ele se foi, a menos que concordem com teorias bizarras a respeito de um sósia enterrado em seu lugar ou com o filme Homens de Preto, naquela piada do túnel, onde o agente K (Tommy Lee Jones) diz que o cantor "não morreu e foi pra casa".

Hoje também é aniversário, de quem?
Madonna

Nascida Madonna Louise Veronica Ciccone, em Bay City (Michgan, EUA), a cantora, atriz, empresária e bailarina completa 53 anos. Só pra lembrar... quem era sua principal concorrente no início de sua carreira?
Cyndi Lauper


"Momento Chutando Tudo"

Sabem que essas cantoras inspiraram?
Lady Gaga!!!
Sobre esta última, nem vou comentar...