quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Trilha Sonora de Um Filme- 9

Dispensa apresentações, pra quem já assistiu ou soube da existência deste filme (anime) movimentado... baseado na série de mangás de Katsuhiro Otomo, com mais de 2 horas, que aportou nos cinemas brasileiros em 1989 e já exibido nas noites de sábado (tri tarde...) da Band.

Este álbum contém todas as músicas climáticas, com jeitão tribal, orquestral (mesmo pra um filme futurista), conduzidas por Geinoh Yamashirogumi e é a edição internacional.

Faixas: 1.Kaneda/ 2.Battle Against Clown/ 3.Winds Over Neo Tokyo/ 4.Tetsuo/ 5.Dolls Polyphony/ 6.Shohmyoh/ 7.Mutation/ 8.Exodus from The Underground Fortress/ 9.Illusion/ 10.Requiem

Gravadora(s): Victor Music Industries (1990)

Fontes: Wikipédia (EUA) e Imdb

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Trilha Sonora de Um Filme- 8

Aquele filme em que muitos viciados em videogames ou cinema de ação lotado de efeitos explosivos e sem sentido adoram reclamar e detonar.
Aquele filme que deveria ter o final em aberto e sem uma narração em "OFF".
Aquele que inspirou a criação de uma banda brasileira.
Aquele que foi inspirado num conto do escritor Phillip K. Dick.
Aquele que levou o subtítulo brasileiro de O Caçador de Croc... digo... Andróides.
Ah, já chega!! Hehe!
Esta é sua trilha, composta e executada pelo músico e compositor grego Vangelis com a New American Orchestra, além de ter sido relançada em 1994.

Faixas: 1.Main Title/ 2.Blush Response/ 3.Wait for Me/ 4.Rachel's Song/ 5.Love Theme/ 6.One More Kiss, Dear/ 7.Blade Runner Blues/ 8.Memories of Green/ 9.Tales of The Future/ 10.Damask Rose/ 11.Blade Runner (End Titles)/ 12.Tears in The Rain

Gravadora(s): EMI, Atlantic Records (EUA) (1982)

Fontes: Wikipédia (EUA)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Agora, Terminou Mesmo! Bônus do Tecno-Mês

Opa! Voltei a xaropear com algo mais, pra encerrar de vez o "especial anti-carnaval" deste blog. Imaginem se fosse promessa... Como devo ter citado, existem bootlegs (gravações não-autorizadas) de apresentações e coletâneas desta banda. Este álbum em questão, levou um tempão pra sair.

Faixas: 1.Prologue/ 2.Tour de France- Étape 1/ 3.Tour de France- Étape 2/ 4.Tour de France- Étape 3/ 5.Chrono/ 6.Vitamin/ 7.Aéro Dynamik/ 8.Titanium/ 9.Elektro Kardiogramm/ 10.La Forme/ 11.Régéneration/ 12.Tour de France

Gravadora(s): Kling Klang (2003)

Fontes: Wikipédia (Brasil)

Agora, terminou! Hehehe!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tecno-Mês 3 e Final


Faixas- Lado A: 1.The Robots (Die Rooboter)/ 2.Spacelab/ 3.Metropolis
Lado B: 1.The Model (Das Modell)/ 2.Neon Lights (Neonlicht)/ 4.The Man-Machine (Die Mensch-Maschine)

Gravadora(s): Kling Klang (1978)

Neste álbum, foram utilizados recursos digitais e vocais.

Faixas- Lado A: 1.Computer World (Computerwelt)/ 2.Pocket Calculator (Taschenrechner)/ 3.Numbers (Nummern)/ 4.Computer World, Part 2 (Computerwelt 2)
Lado B: 1.Computer Love (Computerliebe)/ 2.Homecomputer (Heimcomputer)/ 3.It's More Fun to Compute

Gravadora(s): Kling Klang (1981)

Este disco levou quase 5 anos pra ser gravado e era pra ser entitulado Technicolor ou Techno Pop. Foi relançado em 2009, com a 2° opção de nome.

Faixas- Lado A: 1.Boing Boom Tschak/ 2.Techno Pop/ 3.Musique Non-Stop
Lado B: 1.The Telephone Call (Der Telefon Anruf)/ 2.Sex Object (Sex Objekt)/ 3.Electric Café

Gravadora(s): Kling Klang (1986)

Todos os álbuns desta postagem foram lançados em inglês e alemão.

Fontes de consulta: Wikipédia Brasil

Depois disso, o Kraftwerk lançou Tour de France Soundtracks, em 2003. Outros álbuns que saíram continham coletâneas e versões ao vivo.

É... terminou o especial do tecno com esta banda. Vou ter que preencher com outro assunto...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tecno-Mês 2

Faixas- Lado A: 1. Autobahn

Lado B: 1. Kometenmelodie 1/ 2.Kometenmelodie 2/ 3.Mitternacht/ 4.Morgenspaziergang

Curiosidade: A faixa-título tem 22 minutos e 42 segundos. Me lembro de tê-la escutado com um walkman, numa madrugada de sábado pra domingo, em 2004 (acho). Como eu não sabia de sua real duração, eu trocava de estação e voltava pra que executava a tal música, me parecia que algum radialista tinha programado no "Repeat".

Gravadora(s): Phillips, Vertigo, Kling Klang (1974)

Faixas- Lado A: 1.Geiger Counter (Geigerzähler)/ 2.Radioactivity (Radioaktivität)/ 3.Radioland (Radioland)/ 4.Airwaves (Ätherwellen)/ 5.Intermission (Sendepause)/ 6.News (Nachrichten)

Lado B: 1.The Voice of Energy (Die Stimme der Energie)/ 2.Antenna (Antenne)/ 3.Radio Stars (Radio Sterne)/ 4.Uranium (Uran)/ 5.Transistor/ 6.Ohm sweet Ohm

Gravadora(s): Capitol Records (1975)

Faixas- Lado A: 1.Europe Endless/ 2.The Hall of Mirrors/ 3.Les Mannequins

Lado B: 1.Trans Europe Express/ 2.Metal on Meyal/ 3. Franz Schubert/ 4.Endless Endless

Curiosidades: Este disco foi tocado por inteiro no programa Superbacana, da Unisinos FM (103.3), lá por 2007. pra preencher o espaço restante, a seleção teve faixas do Radio-Activity. Eu já tinha escutado este LP em... 1998 (creio), quando cuidei, sozinho da casa de uma vizinha. Só não sabia o nome daquela famigerada música (a 2°), que já foi usada na propaganda do tênis Starsax (anos 80), com seu slogan: "O Calçado da Geração Jeans". Tem gente que acha The Hall of Mirrors um troço, ou chato, macabro, esquisito, bizarro... E ela já me... causou calafrios, inclusive naquela casa.
TÁ LEGAL... PODEM RIR OU DEBOCHAR DE MIM! EU DEIXO, P...!! NUNCA SAÍ CORRENDO OU SURTEI POR CAUSA DAQUILO, QUE M...!!!

Pronto... passou a revelação polêmica. Hehehe!

Só acho que ela é uma das músicas mais espantosas já compostas e gravadas, junto com a música-tema de O Exterminador de Futuro (de Brad "True Lies" Fiedel), que combina com o climão "fim do mundo". Ao menos, achei...

Gravadora(s): (1974)

Fontes: Wikipédia (Brasil, EUA)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tecno-Mês 1

Certo... este é mês do Carnaval. Confesso que não tenho o hábito de assistir os desfiles, a ponto de apostar e conferir as apurações. Nem mesmo ao vivo. Calma... não tô desafiando ou denegrindo nada, nem ninguém. Só um esclarecimento, porque não cresci em meio a desfiles, sambódromos ou com sambistas. Sou só um mero apreciador e nada baladeiro. Mas, eu já apareci com um pandeiro na mão, no abre-alas de uma das escolas de samba de Alvorada, no início do ano passado. E confesso... foi constrangedor... além daquele caminhão de som quase me deixar surdo!

Já chega de divagações carnavalescas, pomba! A proposta da vez, é outra, a começar pelo título. Não é uma aula de tecnologia ou de algum idioma inventado. É sim, sobre os primeiros "discos" do...
Banda alemã precursora de estilos eletrônicos, notória por tocar com sintetizadores. Suas letras falam do mundo moderno, inclusive, sobre a vida urbana e tecnológica da Europa pós-guerra. Erudita pra certas pessoas, chata pra outras, ou estranha... Depende de quem ouve.  

Integrantes: Ralf Hütter (vocalista, vocoder, sintetizador, órgão, bateria, percussão, guitarra baixo e piano), Fritz Hilpert (percussão eletrônica e engenharia de som), Henning Schmitz (teclados, percussão eletrônica e engenharia de som) e Stefan Pfaffe (técnico de vídeo)

Ex-integrantes: Florian Schneider (sintetizadores, percussão eletrônica, vocoder, vocal gerado por computador, flauta acústica e eletrônica, guitarra elétrica, percussão e violino), Wolfgang Flür (percussão eletrônica), Karl Bartos (percussão eletrônica, vibrafone e teclados), Klaus Röder (guitarra elétrica e violino eletrônico), Michael Rother (guitarra elétrica), Andreas Hohmann (bateria) e Klaus Dinger (bateria)

Faixas: Lado A- 1.Ruckzuck/ 2.Stratovarius/ Lado B- 1.Megaherz/ 2.Vom Himmel Hoch

Curiosidades: Este é o 1° álbum lançado pela banda com seu próprio nome, porque o 1° disco mesmo(como já devem saber, ou não...), foi quando ainda se chamava Organisation. Também encontra-se por aí, na versão CD.

Gravadora(s): Phillips (1971)

Faixas- Lado A: 1.Kling-Klang/ 2.Atem
Lado B: 1.Strom/ 2.Spule 4/ 3.Wellenlänge/ 4.Harmonika

Gravadora(s): Phillips, Crown Records (1972)

Faixas- Lado A: 1.Elektrisches Roulette/ 2.Tongebirge/ 3.Kristallo/ 4.Heimatklänge
Lado B: 1.Tanzmusik/ 2.Ananas Symphonie

Gravadora(s): Phillips, Crown Records (1973)

Fontes de consulta: Wikipédia (Brasil e EUA)

E aguardem a 2° parte!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Corsário do Rei- O Musical, por JSouza

Alguns anos depois, havia conseguido um emprego. Bom, não era bem um emprego normal, mas era um emprego. Trampava de zumbi no Túnel do Terror. Minha função era levantar do caixão e meter uma pá na cabeça dos clientes. Foi aí que conheci outros monstros, aliás, atores profissionais. Henrique, que era o Drácula e Rosângela, que era a Louca. Essa última tinha uma beleza impressionante, mesmo maquiada. Enfim, um dia inalei muita fumaça e desmaiei. O patrão filho da puta me demitiu.
          Passaram-se os meses e algo me chamou a atenção, não sei se foi um anúncio ou um telefonema de Rosângela. O fato é que havia uma vaga no elenco de O Corsário do Rei, do Chico Buarque de Holanda.

Resolvi fazer um teste, mesmo sabendo que as minhas chances eram escassas.
Tratava-se de um musical, portanto, haveria um teste vocal e de interpretação. O diretor era Ernani Poeta, um tipo magro e muito alto. Obviamente, o teste de canto foi um fracasso. Mas, eu consegui um papel. Uma pontinha? Não... Simplesmente o antagonista da peça: o Capitão dos Piratas.
          E lá estavam meus antigos companheiros do Túnel e outros atores bem jovens. O Corsário do Rei era um skatista playboy e a mocinha era uma loira bem atraente. Ensaiamos durante três meses. Antes de cada ensaio, havia um relaxamento. Podia-se fazer qualquer coisa, desde que ficasse de olhos fechados. Um dia alguém me beijou. Era Rosângela. Depois do ensaio, perguntei qual o motivo: ela disse que era um beijo técnico e nada mais. Estava apaixonado.
No começo não entendia nada das letras de Chico Buarque de Holanda, mas ao poucos fui compreendo cada cena e me emocionava sempre.
E, assim, fui me soltando e interpretando cada vez melhor. Até minha voz melhorou. Aquele musical era uma obra de arte.
          Havia muita diversão naquela peça: as cenas no boteco onde as prostitutas sentavam no colo dos piratas eram ótimas. Depois do ensaio, íamos para o centro beber e cantar sambas de Elis Regina. Rosângela voltava para os seus filhos e me ignorava. Passei a encarnar o personagem e realmente me apaixonei pela mocinha. No bar, ela estava beijando um dos bailarinos da peça: um negro de olhos azuis. Não esquentei, pois o cara era meu amigo. Voltei a sair com Rosângela e me declarei, em frente à CCMQ (Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre).
Ela disse que também gostava de mim, mas eu não tinha condições de sustentar os seus filhos. Acho que eu morri ali, no meio da Andradas.
          A peça ia estrear, mas faltavam os figurinos, que seriam doados por uma escola de samba. Ernani disse que não tinha rolado e deveríamos "improvisar".
Aí, houve um racha: metade do elenco aceitou numa boa e a outra se empeceu. Como meus amigos estavam na segunda metade, eu fiquei com eles.
Mas, o caro diretor nos demitiu todos. O musical estreou com Ernani fazendo o meu papel. Estávamos na primeira fila. Eu resolvi tomar uma atitude: processá-lo. Todos os meus amigos foram contra, pois, "atores não processam diretores". Ernani me ligou e disse que aquilo iria prejudicar seu processo de adoção.
Fizemos um acordo e acabamos tomando uma cervejinha na André da Rocha.
Nunca mais procurei Rosângela e nunca mais entrei num teatro.

Este foi mais um surpreendente relato do cultural e bizarramente erudito Jerônimo de Souza.

Edição, fotos e destaques em negrito: eu mesmo, ué! (ANDF)